quinta-feira, 30 de abril de 2009

Equitação Terapêutica



O que é a Hipoterapia?

Hipoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza a ajuda do cavalo. Neste animal são produzidos movimentos tridimensionais (para cima e para baixo, para a esquerda e para a direita, para a frente e para trás), semelhantes aos padrões do movimento humano, e que se encontram alterados nas pessoas com problemas motores.

Sobre e com o cavalo são estimuladas funções cognitivas, motoras e emocionais, despertando interesse pelo mundo e permitindo um diálogo tónico-afectivo baseado na percepção e movimento do corpo do animal.

O individuo é trabalhado como um todo, e não em partes, inserindo-o no convívio com o próprio cavalo e com o social (terapeutas, familiares, tratadores, cavaleiros, etc).

Deste modo, através desta terapêutica, é igualmente possível intervir ao nível do desenvolvimento social da pessoa com necessidades especiais.

Quais os seus objectivos?

Tem como objectivo principal o estalecimento de uma transmissão contínua de movimentos entre o dorso do cavalo e o cavaleiro e consequentemente a adaptação do indivíduo a esse movimento, melhorando as capacidades a nível físico, mental e social.

A quem se destina?

A indivíduos com necessidades especais, com dificuldades patológicas, tais como:

  • Paralisia cerebral;
  • Paraplegia;
  • Sequelas de traumatismo craniano;
  • Deficiência mental;
  • Autismo;
  • Distúrbios da fala;
  • Síndrome de Doum;
  • Síndrome do X frágil;
  • Síndrome de Willson;
  • Outras patologias de origem genética.

Além destes, destina-se também a qualquer individuo com problemas do foro psicológico, pois desde o montar até ao convívio directo com o animal melhoram significativamente o bem-estar físico e mental.

Como se realiza?

Na Hipoterapia trabalha-se em picadeiro coberto e/ou ar livre.

Exige muita dedicação dos profissionais e uma enorme compreensão do animal, já que este ser vivo é dotado de emoções, acções e sensações, tentando manter um ambiente calmo e convidativo.

Dependendo da tolerância de cada individuo são realizadas sessões em grupo ou individuais, sendo sempre acompanhados por um profissional, normalmente um monitor e um terapeuta.

Durante a sessão são realizados exercícios que visam desenvolver a capacidade de movimento e o à vontade do aluno, juntamente com a capacidade de atenção e concentração do mesmo.

Horseball

O Horseball é uma modalidade que exige um domínio perfeito sobre o cavalo, alcançando através de um treino especial. Um jogador de horseboll que não seja um cavaleiro será como um jogador que não seja um cavaleiro, será como um jogador de "basket" sem pernas. Em termos de contributo para o desempenho estima-se em 60% de equitação e em 40% o desporto com bola.
O nosso objectivo, durante algum tempo será conduzir o nosso cavalo sobre a mão, num equilíbrio horizontal, o chanfro ligeiramente à frente da vertical, o dorso descontraído, a grande entrada dos posteriores soltos e simétricos, e transições fluídas.
Após estes parâmetros referidos anteriormente conduzi-lo, nos andamentos para a frente, confiante, fiel à mão, com um contacto constante e igual.
Regras gerias
1) O campo
a) Dimensão: O campo é rectangular, com as seguintes dimensões (Excluindo zonas de seguranças).
  • Comprimento: Máximo - 75 metros; Mínimo - 60 metros;
  • Largura: Máximo - 30 metros; Mínimo - 20 metros;
  • Dimensões ideais: 65m x 25m

Nas descrições que se seguem, o termo "lado" indica o comprimento do campo, e o termo "topo" indica a largura.

b) Piso: O piso deve ser suave e nivelado, equilibrado, e não escorregadio de forma a conferir segurança para os cavalos.

Os campo podem ser interiores ou exteriores. No caso de ser exterior deve ser bem drenado de forma a que seja praticável em todas as condições.

c) Zona de segurança: A circundar o campo de cada lado temos uma zona de segurança. Esta é uma área entre 3 metros e 5 metros de largura ao longo de cada lado do campo onde o treinador e tratador devem estar sentados, e os jogadores suplentes devem de aguardar. A separação entre o campo e a zona de segurança deve poder ser transporta sem dificuldades.

d) Topos: As extremidades do campo devem ser intransponíveis, utilizando barreiras pelo menos 1,60 metros de altura.

A vedação das extremidades do campo deve ser estendida ao lado pelo menos a 1,20 metros de altura.

Deverá haver uma rede por de trás de cada baliza, por forma a impedir que a bola saia de jogo. Esta rede deve ter 4,5 metros de altura e pelo menos 5 metros para cada lado da baliza.

e) Marcações do campo: Ao longo de cada lado do campo, bandeiras, cones ou outras marcas apropriados serão utilizadas para marcar:

  • A linha do meio;
  • As linhas de penalidades de 5 metros, 10 metros e 15 metros, medidos cada um da baliza;
  • Deverá haver também, indicadores a 0,5 metros de cada lado da linha do centro e dos 15 metros.

2) As balizas

Há duas balizas posicionadas ao centro de cada extremidade do campo.

As balizas são circulares com um diâmetro interno de 1 metro e feitas de material com espessura de 6 metros. São montadas verticalmente a 2,5 metros do topo do campo com a base destas a 3,5 metros do solo. As balizas deverão ser pintadas de branco com uma rede branca (malha de 4 cm).

Devem ser suspensas ou montadas num suporte. No último caso a base do suporte não deve infringir a área do jogo.

3) A bola

A bola é de cor clara, de futebol júnior, rodeada por uma armação em que estão presas por 6 pegas de cabedal.

  • Tamanho da bola T4;
  • Circunferência de bola 64 cm;
  • Comprimento de pegas (notal) 31 cm;
  • Largura das pegas 2 cm;
  • Distância entre os pontos de fixação de cada pega 20 cm;
  • Espessura das pegas 6/8 mm;
  • Peso total 600/700 g.

4) Equipas

a) Geral: Uma equipa é constituída por 6 cavalos e 6 cavaleiros. Apenas 4 jogadores de cada equipa são autorizados no campo ao mesmo tempo. Uma equipa pode jogar com 3 jogadores, mas não menos de que esse número. Os suplentes devem permanecer na zona de segurança até à substituição ser efectuada.

b) Substituições: As substituições podem ser feitas quando:

  • Há uma paragem no jogo (quando for marcado um golo ou uma bola saiu de jogo);
  • Durante um desconto de tempo pedido por uma das equipas ou pelo árbitro;

Não há um número máximo de substituições a ser efectuadas.

O jogador que entra em campo, só poderá fazê-lo na metade do campo na qual a sua equipa se encontra a defender.

c) Capitão de equipa: Cada equipa deverá ter um capitão. O capitão representa a equipa. Ele/ela controla o jogo da sua equipa. Ele/ela são os unicos jogadores que se podem dirigir ao árbitro. O capitão tem o direito de argumentar no que diz respeito à interpretação das regras do jogo e a fazer perguntas referentes às informações básicas sobre o estado do jogo. Ele/ela deve dirigir-se ao árbitro com cortesia.

Antes de abandonar o campo por alguma razão válida, o capitão deve informar o árbitro de quem o substitui.

5) Jogadores

a) Licenças

b) Equipamento: Os cavaleiros devem:

  • Usar capacetes de acordo com os standards europeus. Tiras e fechos devem estar apertados em qualquer largura;
  • Usar calçado adequado (apenas botas altas);
  • Usar o mesmo uniforme que os outros jogadores da sua equipa. Jogadores numerados de 1 a 6 como cada cavaleiro usar um número nas costas e no peito. os jogadores não podem mudar de número durante o jogo;
  • Podem ser usadas esporas, mas de roseta, perigosas ou que possam ferir são interditas. Fita adesiva não pode ser utilizada para segurar as esporas às botas. As esporas devem estar bem colocadas e não podem exceder 3 cm (máximo). Esporas que provoquem ferimentos devem ser imediatamente retiradas;
  • Chibatas não podem ser utilizadas durante o jogo, mas é permetido o seu uso em zonas de aquecimento separadas;
  • Recomenda-se aos jogadores o uso de protectores de costas;
  • Os jogadores não podem utilizar jóias, áneis podem ser usados desde que acompanhados pelo uso de luvas ou de fita por forma a torná-los seguros.

As camisolas com riscas verticais de pretas e brancas (5 cm) são reservadas para os árbitros.

Atrelagem


As competições de atrelagem são efectuadas por equipas (grupos de cavalos) de quatro cavalos, quatro póneis, dois cavalos, dois póneis e um cavalo ou um pónei. Existem 3 tipos de competição que podem ser combinados: Ensino, Maratona e Condução em Obstáculos.


No teste de Ensino, a liberdade e regularidade dos paços, a facilidade e harmonia de movimentos, e a impulsão e correcto posicionamento do cavalo nos movimentos são julgados.
O condutor é julgado pelo seu estilo, habilidade de condução e comando geral da sua equipa.

A Maratona é um circuito num máximo de 22 km dividido em 5 secções, incluindo obstáculos naturais como curvas apertadas, água e descidas de inclinação acentuada e obstáculos artificiais. É tido em conta para avaliação a condição física dos cavalos bem como o controlo dos cavalos por parte do condutor.


A Condução em Obstáculos tem lugar numa arena fechada e testa a condição física dos cavalos depois da maratona, num circuito que inclui um máximo de 20 obstáculos (cones). O veículo e os cavalos têm de passar entre as bandeiras definindo cada obstáculo. A competição pode ser dirigida para o número de obstáculos derrubados ou em contra-relógio.

C.C.E


O Curso Completo de Equitação (C.C.E.), é uma competição combinada que requer do cavaleiro experiência em todos os ramos da equitação. Exige velocidade e polivalência, tanto do cavalo como do cavaleiro.


A combinação do Ensino, Raide e Salto de obstáculos, éo resultado de um esforço de uma equipa de dois atletas, que têm sem dúvida uma grande confiança um no outro.


Geralmente consiste em 25 obstáculos sólidos ( 30 a 40 esforços de saltos ) em cerca de 6 km de solo irregular.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Equitação de Trabalho

A Equitação de Trabalho é uma modalidade equestre que procura preservar as diferentes tradições da equitação de cada país, nomeadamente, no uso do traje e arreios. Concebida para destacar o tipo de monte utilizado nas diferentes vertentes do trabalho de campo, nesta modalidade o cavaleiro utiliza apenas uma mão na condução da sua montada.
O II Campeonato da Europa de Equitação de Trabalho, em 1997, contou com a primeira participação de Portugal com os cavaleiros da Equitação Tradicional Portuguesa, além dos países fundadores (Itália com os “maremenhos”, França com os “cavaleiros camargueses”, e Espanha com a “doma vaquera”).


Estrutura da competição

1º - Prova de Ensino

Um concurso de Equitação de Trabalho prolonga-se geralmente por três dias, sendo constituído por diferentes etapas.
A primeira consiste numa Prova de Ensino, na qual o cavaleiro executa determinados exercícios num rectângulo de 40 x 20 m, avaliados por um júri, à semelhança do que acontece na “Dressage”.
  • Nível cavalos Desbutante;
  • Nível Consagrados;
  • Nível Masters;


2º - Prova de Maneabilidade


A Prova de Maneabilidade constitui a segunda etapa, onde através de uma prova de obstáculos se simulam algumas dificuldades que o cavaleiro pode encontrar no quotidiano do seu trabalho no campo, e que terá que transpor, segundo critérios pré-definidos. A atitude, confiança e forma natural como os obstáculos são transpostos, são factores determinantes na avaliação desta prova.

  • Radil;
  • A ponte a passo;
  • Garrafa na mesa;


3º - Prova de Velocidade
A terceira etapa é a Prova de Velocidade num percurso idêntico ao da maneabilidade, mas em sistema de contra-relógio, o que a torna espectacular e motiva uma maior assistência por parte do público.
  • Slalom;
  • Salto;
  • Ponte;


4º - Prova da Vaca


A Prova da Vaca é a última etapa, disputada exclusivamente por equipas, devendo o grupo de cavaleiros retirar um animal previamente sorteado de uma manada de bezerras e isolá-lo numa zona demarcada para o efeito, mantendo os restantes animais na zona inicial.


  • A equipa;
  • Os aparadores;
  • Tentando separar a vaca;
  • A vaca já separada;


Os cavaleiros:


  • Consagrados – Cavaleiros com mais de 19 anos que concorrem há pelo menos um ano com a mesma montada.
  • Juvenis (sub-16) – Cavaleiros com idade inferior a 16 anos.
  • Juniores (sub-20) – Cavaleiros com idade inferior a 20 anos.


Os cavalos:


  • Debutantes – Para os animais que participam pelo primeiro ano neste tipo de prova.


Cavalos e cavaleiros masters:


  • Cavalos de grande nível de ensino e cavaleiros com idade mínima de 20 anos.




































Obstáculos


Segundo o regulamento de Santos de Obstáculos da F.E.P, uma prova de salto de obstáculos é uma competição em que o conjunto cavaleiro e cavalo é julgado segundo várias condições num percurso de obstáculos. Estas provas têm por finalidade demonstrar a franqueza, a potência, o respeito pelo obstáculo, a velocidade, a obediência do cavalo, bem como a qualidade da equitação do cavaleiro.


As provas de obstáculos podem ser disputadas segundo várias tabelas:


  • Directamente ao cronómetro;

  • Com uma ou duas barrages para os percursos sem faltas na primeira passagem;

  • Segundo a tabela “C”, com as faltas a serem convertidas em tempo;

  • Em barrages sucessivas até ao máximo de 4 nas provas de saltos em linha, 6 barras ou potência;

As penalizações mais correntes aplicadas nestas provas são:



  • ¼ ponto por segundo além do tempo concedido;

  • 4 pontos por derrube;

  • 3 pontos para a 1ª nega e 6 para a 2ª;

  • Eliminação para a queda do cavalo e/ou cavaleiro.

Todo o obstáculo tem que estar ladeado de bandeirolas, a vermelho do lado direito e a branca do lado esquerdo. Estas bandeirolas, além de indicarem a direcção em que o salto deve ser saltado definem a parte do salto, dentro da qual o derrube de qualquer elemento é considerado falta.


Tipos de obstáculos


Existem muitos e diversos tipos de obstáculos. Eles dependem do espírito criador do Director de Pista. No entanto podem-se reduzir-se a 3 tipos principais:



  • Verticais;

  • Largos: - marcados
    - não marcados

  • Especiais;

Quando dois ou mais obstáculos distem, entre 7 a 12 metros, são tomados como um único obstáculo, designando-se por COMPOSTO.


Obstáculos verticais


Obstáculo vertical é aquele em que todos os seus elementos, desde o chão até ao nível mais alto, se encontram num mesmo plano vertical.
Chamam-se “verticais marcados” ou “falsos verticais”, aqueles obstáculos que comportam um ou mais elementos, (sebes, muretes, cancelas, etc), situados na base do obstáculo e dispostos antes ou encostados ao seu plano vertical.


Obstáculos verticais mais comuns são os seguintes:

  • Vertical de varas ou barra;

  • Muro;

  • Cancela;

  • Sebe e vara;

Obstáculos largos não marcados


Obstáculo largo é aquele que é composto por dois planos verticais, sensivelmente da mesma altura e separados um do outro de uma distância sempre superior à altura do plano mais elevado que deverá ser o segundo.


Obstáculos largos mais comuns:

  • Ria ou oxer (de varas ou de barras);

  • Muro e vara;

  • Cancela e vara;

Obstáculos largos marcados


Obstáculo marcado ou largo marcado é aquele que é constituído por 2 ou 3 planos verticais com uma diferença do 1º para o último, normalmente superior a 15 cm. O último plano nunca pode ter mais de que um elemento, que deverá ser uma vara.
Se construído com três planos verticais estes obstáculos marcados devem ter largura superior a 1,50 m para não perderem a sua característica de “salto vollée”.


Obstáculos marcados mais comuns:

  • Tripice vara;

  • Opendish;

  • Barreira de Spa;

Obstáculos especiais


São aqueles que se enquadrando, ou não, nos tipos anteriores, devido à sua construção possuem uma técnica diferente em relação à sua transposição.


Exemplos de obstáculos especiais:

  • Vala de água;

  • Banqueta;

Compostos


Entende-se por “composto” o conjunto de dois ou mais obstáculos (esforços), afastados um do outro por uma distância nunca inferior a 7 metros nem superior a 12 metros.


Exemplos de obstáculos compostos:

  • Duplo (um obstáculo formado por 2 esforços) – vertical / ria;

  • Triplo (um obstáculo formado por 3 esforços, como se fosse dois duplos seguidos se tratasse) – vertical / ria / vertical;

Interdependências


Consideram-se interdependentes, todos os obstáculos cuja distância entre si seja tal, que a forma como se salta o primeiro, influência decisivamente a regulação da batida para o segundo.
A distância natural referida considera-se normalmente entre a 14 metros e os 27 metros, compreendendo assim de 3 passagens curtas a 6 largas.


As distâncias naturais são:

  • 3 passadas – 14 m 60;

  • 4 passadas – 18 m 30;

  • 5 passadas – 22 m 00;

  • 6 passadas – 25 m 60.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Ensino


Chamam-se provas de Ensino aos esquemas (reprises) de maior ou menor dificuldade, consoante os exercícios que os compõem, que os cavaleiros têm de fazer executar aos seu cavalos.
Consoante o grau de perfeição com que cada um desses exercícios é executado, assim o júri atribuirá uma nota que vai do zero a dez. O somatório destas notas constituirá a pontuação obtida pelo concorrente. Estas provas são executadas num rectângulo de 20 por 60 metros ou 20 por 40 metros com letras de referência para assinalar o princípio ou o fim dum exercício.
Existe quatro níveis de dificuldade com 3 ou mais provas diferentes em cada nível: preliminar, elementar, médio e complementares.


Seguem-se as provas da Federação Equestres Internacional (F.E.I) que se indicam por ordem crescente de dificuldade:



  • Prova St.º George, Prova Intermediária I e KUR (livre com música). Nível Intermediária I;

  • Prova Intermediária II, grande premeio especial e prova KUR. Nível grande prémio.

Os exercícios praticados nas provas de Dressage são as seguintes:



  • Transições – À dois tipos de transições ascendentes e descendentes.
    Exemplo de transições ascendentes: do trote para o galope; Exemplos de transições descendentes: do galope para o trote;

  • Mudanças de direcção - Nas mudanças de direcção, o cavalo deve de ajustar a sua encurvação à linha que segue, mantendo-se flexível, e seguir as indicações do cavaleiro sem qualquer resistência, nem modificação de andamento, de ritmo ou de velocidade.

  • Figuras de picadeiro – Exemplos de figuras de picadeiro:

1. Volta – A volta é um círculo de 6 metros de diâmetro. Para além deste diâmetro emprega-se a designação de círculo.


2. Serpentina – Para executar uma serpentina, o cavaleiro começa o primeiro arco afastando-se progressivamente do meio de um lado menor do picadeiro e termina o último arco, aproximando-se progressivamente do outro lado menor. Começar e terminar uma serpentina no canto é incorrecto.


3. Oito – A figura do oito comporta duas voltas ou círculos de diâmetro idêntico prescritos no texto da apresentação. Estes círculos são tangentes no meio do oito. O cavaleiro deve endireitar o seu cavalo por um instantes antes de mudar de direcção no meio da figura.



  • Trabalhos em duas pistas – o trabalho em duas pistas consiste a cedência à perna, espádua a dentro, cabeça ao muro, garupa ao muro e o ladear;

A Dressage pode ser praticada por qualquer cavalo, apesar de os mais bem sucedidos serem aqueles que demonstram naturalmente andamentos mais exuberantes, como é o caso do Lusitano. A Dressage é praticada mesmo por quem pretende seguir outra modalidade equestre. Isto acontece porque mesmo a um nível mais básico, a prática de Dressage torna a montada mais segura, uma vez que o cavalo se mostra mais obediente e mais voluntarioso e calmo.