Consoante o grau de perfeição com que cada um desses exercícios é executado, assim o júri atribuirá uma nota que vai do zero a dez. O somatório destas notas constituirá a pontuação obtida pelo concorrente. Estas provas são executadas num rectângulo de 20 por 60 metros ou 20 por 40 metros com letras de referência para assinalar o princípio ou o fim dum exercício.
Existe quatro níveis de dificuldade com 3 ou mais provas diferentes em cada nível: preliminar, elementar, médio e complementares.
Seguem-se as provas da Federação Equestres Internacional (F.E.I) que se indicam por ordem crescente de dificuldade:
- Prova St.º George, Prova Intermediária I e KUR (livre com música). Nível Intermediária I;
- Prova Intermediária II, grande premeio especial e prova KUR. Nível grande prémio.
Os exercícios praticados nas provas de Dressage são as seguintes:
- Transições – À dois tipos de transições ascendentes e descendentes.
Exemplo de transições ascendentes: do trote para o galope; Exemplos de transições descendentes: do galope para o trote; - Mudanças de direcção - Nas mudanças de direcção, o cavalo deve de ajustar a sua encurvação à linha que segue, mantendo-se flexível, e seguir as indicações do cavaleiro sem qualquer resistência, nem modificação de andamento, de ritmo ou de velocidade.
- Figuras de picadeiro – Exemplos de figuras de picadeiro:
1. Volta – A volta é um círculo de 6 metros de diâmetro. Para além deste diâmetro emprega-se a designação de círculo.
2. Serpentina – Para executar uma serpentina, o cavaleiro começa o primeiro arco afastando-se progressivamente do meio de um lado menor do picadeiro e termina o último arco, aproximando-se progressivamente do outro lado menor. Começar e terminar uma serpentina no canto é incorrecto.
3. Oito – A figura do oito comporta duas voltas ou círculos de diâmetro idêntico prescritos no texto da apresentação. Estes círculos são tangentes no meio do oito. O cavaleiro deve endireitar o seu cavalo por um instantes antes de mudar de direcção no meio da figura.
- Trabalhos em duas pistas – o trabalho em duas pistas consiste a cedência à perna, espádua a dentro, cabeça ao muro, garupa ao muro e o ladear;
A Dressage pode ser praticada por qualquer cavalo, apesar de os mais bem sucedidos serem aqueles que demonstram naturalmente andamentos mais exuberantes, como é o caso do Lusitano. A Dressage é praticada mesmo por quem pretende seguir outra modalidade equestre. Isto acontece porque mesmo a um nível mais básico, a prática de Dressage torna a montada mais segura, uma vez que o cavalo se mostra mais obediente e mais voluntarioso e calmo.
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